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Uma decisão polêmica e decepcionante. A recente concessão bilionária da Rota da Celulose, que abrange importantes rodovias em Mato Grosso do Sul, excluiu a duplicação da BR-262 no trecho entre Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, ando por Água Clara, uma das áreas mais perigosas e com maior fluxo de caminhões da região.

Enquanto o projeto prevê a duplicação de 115 quilômetros da BR-262 entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, o trecho entre Três Lagoas e Água Clara – conhecido pelo alto índice de acidentes graves – ficará apenas com a implantação de terceiras faixas e instalação de pedágios.

Motoristas, caminhoneiros e moradores da região expressaram revolta com a decisão. O trecho da BR-262 entre Três Lagoas e Água Clara é uma das rotas mais perigosas, marcada por:

Tráfego Intenso de Caminhões: Principalmente devido ao transporte de celulose e produtos agrícolas.

Frequência de Acidentes: Colisões frontais e tombamentos são comuns, muitas vezes com vítimas fatais.

Pista Estreita e Sem Acostamento: O que aumenta o risco para motoristas e ageiros.

Número Elevado de Colisões: Relatos frequentes de acidentes com vítimas graves.

Caminhoneiros São os Principais Envolvidos: O tráfego pesado e a falta de duplicação tornam o trecho um pesadelo para quem dirige.

O projeto de concessão, que promete melhorias e segurança nas rodovias, não inclui a duplicação do trecho crítico entre Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. Em vez disso, serão instalados terceiras faixas para facilitar ultraagens.

Os pedágios irão aumentar o custo para motoristas, sem garantir uma rodovia duplicada e mais segura.

A decisão foi classificada como injusta e perigosa. Motoristas e autoridades locais cobram explicações e reivindicam que o trecho seja incluído no projeto de duplicação, garantindo mais segurança para todos que transitam pela BR-262.

Fonte: Da Redação