Greve geral garante 2ª 'semana do saco cheio’ para estudantes de Três Lagoas 4n2z53
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A contar desta sexta-feira (10), ao menos 400 mil estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior de instituições públicas de Mato Grosso do Sul, incluindo Três Lagoas, terão mais um "feriadão" prolongado. Por conta da "greve geral" de trabalhadores brasileiros contra atos do presidente Michel Temer (PMDB), a maior parte dos professores e funcionários das escolas municipais e estaduais, e também das universidades, cruzarão os braços.
O Governo do Estado, a Prefeitura de Campo Grande e a maior parte das repartições públicas federais decretaram ponto facultativo na segunda-feira (14) por causa do feriado da Proclamação da República na terça (15).
Portanto, alunos e os próprios professores só voltam para as salas de aula na quarta-feira (16). Servidores que aderiram ao movimento também ganham o "feriadão".
Os 101 mil estudantes da Reme (Rede Municipal de Ensino) e 270 mil da rede estadual terão a segunda semana do "saco cheio" do ano. Na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) são 15 mil de folga, na Uems, 7 mil e na UFGD, mais 6 mil.
A primeira 'semana do saco cheio' do ano foi entre os dias 8 e 16 de outubro. Período em houve dois feriados (11 e 12) em dias úteis.
Manifestação – Na manhã desta sexta-feira, haverá um ato na Praça do Rádio Clube, no Centro da cidade, que reunirá trabalhadores e estudantes.
A mobilização é nacional e contra terceirizações no setor público, o projeto "Escola Sem Partido", também conhecido como "Lei da Mordaça", a PEC 55 – que trata do teto dos gastos públicos –, os projetos de lei número 257 – que rege sobre a renegociação das dívidas dos Estados e Distrito Federal com a União –, o 4567 – altera regras para a exploração de petróleo e gás natural do pré-sal –, as reformas da Previdência e do Ensino Médio, a flexibilização do contrato de trabalho e em defesa da lei do piso.
No Estado, o movimento é organizado pela CUT (Central Única de Trabalhadores), Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), A (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Adufms (Associação dos Docentes da Universidades Federal de Mato Grosso do Sul), Sista-MS ( Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ), Aduems (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), dentre outros sindicatos.
Professores e técnicos istrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e bancários também confirmaram participação a mobilização.
Em carta encaminhada aos senadores de Mato Grosso do Sul, os sindicatos cobram apoio contra as medidas encaminhadas pelo governo Temer ao Congresso. "Conclamamos os senadores de Mato Grosso do Sul a defenderem a educação pública e os direitos sociais e trabalhistas conquistados de forma democrática, votando contra a PEC 55", afirma o documento.
De acordo com os manifestantes, a PEC 55, que tramita no Senado – era PEC 241 na Câmara dos Deputados –, indica redução ainda maior dos investimentos no serviço público, especialmente na educação e saúde, por 20 anos.
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