Mãe usa rede social para denunciar professor que amassou e jogou no lixo brinquedo do filho deficiente 532x63
Diretoria da escola em MS diz que já está resolvendo a situação com a mãe da criança e a secretaria estadual de educação o296x

A mãe de um menino de 9 anos, estudante da Escola Estadual Elia França Cardoso, no bairro São Conrado, região sudoeste de Campo Grande, usou a rede social para fazer denúncia contra um professor, que teria amassado e jogado o brinquedo do filho dela no lixo.
O G1 entrou em contato com a diretora da escola e ela disse que não está autorizada a dar entrevista, porém, disse que "a escola já está resolvendo a situação com a mãe e a SED [Secretaria de Estado de Educação]".
Segundo Vânia Mara Yamaguti Dutra, de 45 anos, o filho possui uma atraso de desenvolvimento. "Ele tem uma falha no cérebro, que faz ele ter idade mental de 5 anos, atualmente. Isso atrapalha o desenvolvimento, só que ele estuda nessa escola há dois anos e eles sabem do problema, não tem como falar que não sabiam. Há dois dias, conversei com a coordenação e falei que esta mesma pessoa gritou com ele. Assinei um papel e agora, com essa nova reclamação dele, foi a gota d'água", disse.
Na última terça-feira (10) a mãe conta que o menino chegou da escola e assistiu um vídeo de dobradura na internet, quando ela deu papel, cola e uma tesoura a ele.
No outro dia, o menino levou o brinquedo na escola e deixou na carteira, momento em que duas coleguinhas teriam tirado sarro e o professor então pegou a dobradura, amassou e jogou no lixo, conforme Vânia.
"Meu filho conseguiu fazer tipo um brinquedo, que ele encaixava os dedos e falou que era o dragão dele. Tinha até uns dentes feios que ele desenhou, estava mal colado, mas, ele me dizia que ia ser o médico do bichinho dele, que ia consertar aqueles dentes. Foi a primeira vez que ele fez um brinquedo, cantava, mostrou para os vizinhos e pediu pra não deixar molhar enquanto ele tomava banho. No outro dia, aconteceu toda essa situação com o professor e ele chorou muito", ressaltou.
Conforme a mãe, o menino não estaria recebendo o atendimento adequado e por isso ela preferiu fazer a denúncia. "Ele chega em casa direto e fala: 'mãe, o pro fez isso. Mãe, o pro fez aquilo'. É complicado, nesse dia eu peguei o cachorro e fui caminhar em uma praça pra ele ir me contando tudo. Não aceito isso, sou mãe. Agora ele não quer mais estudar e tem esse direito, é um menino que não sabe ler e mal escreve, só que ele conhece todas as letras. Estou aguardando vaga dele para tratamento pela Pestalozzi", disse.
Nesta quinta-feira (12) a SED comunica que tomou conhecimento do caso e acompanha os desdobramentos por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges) para a tomada das providências necessárias.
A assessoria de imprensa do governo do estado ressaltou que existem os canais de comunicação para denúncias, como o Fale Conosco e a ouvidoria, que pode ser ada pelo site: sed.ms.gov.br ou então o telefone (67) 3318 - 2200 e o 3318 - 2276.
Fonte: G1 MS
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