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A Parada da Diversidade Sexual é um evento tradicional em várias cidades do Brasil, promovendo inclusão, visibilidade e igualdade de direitos para a comunidade LGBTQIA+.

Porém, em Campo Grande, a edição de 2025 está envolta em uma polêmica: um Projeto de Lei (PL) apresentado pelo vereador Rafael Tavares (PL) propõe a proibição da presença de crianças menores de 12 anos em eventos relacionados à temática LGBTQIA+, incluindo a Parada.

Um Espaço Livre e de Representatividade

Historicamente, a Parada da Diversidade Sexual é vista como um espaço de celebração e conscientização, onde pessoas de todas as idades, gêneros e orientações sexuais se reúnem para defender direitos e combater preconceitos.

O evento não é apenas uma festa, mas também um ato político, que reforça a luta por igualdade e respeito.

Propostas que tentam restringir quem pode participar de eventos como a Parada são vistas por muitos como uma afronta ao espírito inclusivo que o evento representa.

A ideia de limitar o o às crianças gera preocupação entre ativistas, que defendem a importância de envolver a nova geração em discussões sobre diversidade e respeito de forma apropriada e educativa.

A Polêmica em Campo Grande

O projeto de Rafael Tavares defende que crianças não devem ser expostas a temáticas que abordem orientação sexual e identidade de gênero, exceto em atividades educativas que, segundo ele, preservem a "inocência e proteção das crianças.

" O foco, segundo o vereador, é impedir que crianças estejam em eventos como a Parada da Diversidade Sexual.

Para críticos, a proposta é uma tentativa de deslegitimar o evento e reforçar estigmas contra a comunidade LGBTQIA+.

“A Parada é para todos. Ela não promove indecência, mas sim a inclusão e o respeito. Por que tirar isso das crianças?”, questiona uma ativista local.

Direito à Liberdade

A discussão em torno do projeto levanta um debate maior: eventos como a Parada devem ser espaços livres, abertos a todos, independentemente de idade.

Para muitos, excluir crianças significa negar a elas a oportunidade de aprender sobre diversidade desde cedo, algo fundamental para formar uma sociedade mais tolerante e justa.

O que diz a população?

As opiniões estão divididas. Muitos defendem a liberdade total para a Parada, apontando que ela promove amor, aceitação e direitos iguais. Outros argumentam que cabe aos pais decidir se seus filhos devem ou não participar do evento, sem interferência do Estado.

E agora?

A proposta segue em debate na Câmara Municipal de Campo Grande. Sua aprovação ou rejeição terá impacto não apenas na Parada, mas também em como a sociedade enxerga a presença das crianças em eventos que celebram a diversidade.

A Parada da Diversidade Sexual deve continuar sendo um espaço livre e inclusivo, em qualquer cidade, onde todos, incluindo crianças, possam aprender e celebrar o respeito às diferenças.

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Fonte: Da Redação