Transexuais enfrentam diversas barreiras para ingressar ao mercado formal de trabalho 6j686m
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As dificuldades de o de transexuais e travestis a um emprego como a maioria dos cidadãos é um dos fatores que contribuem o aumento da prostituição desse grupo no país. É bastante incomum ver uma transexual ou travesti exercendo atividades que não sejam a de cabelereiro e maquiador.
A LGBTfobia e Racismo no Mundo do Trabalho foi debatido recentemente pela Comissão de Trabalho, istração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Concluiu-se que há muito a se fazer para mudar o perfil da formalidade de emprego de transgêneros. A começar pelo direito ao uso do banheiro, de acordo com a identidade de gênero.
Presidente da comissão, o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB de São Paulo, acredita que as empresas devem ser estimuladas a contratar funcionários transgêneros. E principalmente aprender a respeitá-los.
"Nessa matéria, o exemplo é que vale muito. Então eu creio que a medida principal deveria ser estimular empresas, inclusive com estímulos fiscais, para empresas que acolhem essa população. De modo que, a partir do exemplo dessas empresas nós possamos ter a cidadania plena e o respeito à diversidade", explicou o deputado.
Para Paulinha Martinelly Ribeiro, coordenadora da ATGLT (Associação Três-Lagoense de Gays, Lésbicas e Travestis), um dos grandes problemas enfrentados por esse grupo é a dificuldade de se inserir no mercado de trabalho formal. Segundo ela essa pouca presença da comunidade trans no mercado formal está ligada a dois fatores: a evasão escolar e o preconceito da sociedade.
Além da violência, as pessoas transgênero, ou apenas trans, também precisam enfrentar uma série de dificuldades geradas pelo preconceito da sociedade e pela falta de direitos assegurados pelo estado.
"O preconceito em torno da transexualidade acontece desde muito cedo, dentro de casa, na escola, na comunidade, na religião. Isso faz com que essa pessoa não tenha oportunidades", explica a coordenadora.
Sem o apoio da família e das instituições de ensino, muitos meninos e meninas trans não conseguem concluir o ensino, o que acaba gerando problemas na colocação profissional.
Outro ponto determinante, segundo a militante, é a constante discriminação que a comunidade sofre por parte da sociedade.
Ela conta que o caminho para muitas mulheres trans é o trabalho no ramo da beleza, mas que muitas não têm oportunidade ou aptidão neste emprego, e acabam em situações de risco. "Vemos muitas pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade, especialmente na prostituição", comenta. "Ainda que elas queiram arranjar um emprego com rotina, horário de trabalho e carteira assinada, o preconceito fica evidente quando elas se candidatam a uma vaga", diz.
A coordenadora chama atenção para a falta de políticas públicas que insiram as pessoas trans no mercado de trabalho. "O município poderia desenvolver cursos profissionalizantes, oferecer mais oportunidades", sugere.
Paulinha conclui dizendo que a história das pessoas trans geralmente é marcada pela falta de oportunidades e que projetos de inclusão ainda são exceção em Três Lagoas, tendo as trans que enfrentar o preconceito, a violência sem a ajuda do município.
Além de militante, Paulinha também é um exemplo desta triste realidade. Hoje ela trabalha como diarista e atua em vários trabalhos sociais.
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